quarta-feira, 16 de março de 2011

Infeliz ou sábia parada.?.?.?. As vezes o amor apronta cada uma...

    Sabe aquelas vezes que te dá uma louca e você da vontade de ver a pessoa amada de repente? Pois é isso aconteceu comigo ontem, nem assisti a última aula, fui pra casa, na verdade eu esta realmente cansado querendo dormir mais cedo, mas quando fui chegando perto da casa daquela pessoa que me faz feliz (o chamaremos de “V”), liguei pra "V" e perguntei se havia alguma maneira de vê-lo,  V disse que sim, que eu descesse que me viria, assim o fiz, estava tudo bem até uma inoportuna ligação advinda do aparelho celular dele,( chamaremos o emissor da ligação de sujeito X), me olhava com olhar de culpado, e tentava murmurar alguma explicação. No momento sabe aquele sentimento egocêntrico que lhe toma quando você ama alguém? Pois é, este avassalador sentimento mesquinho e baixo tomou-me de forma “incorporativa” e me fez agir infantilmente.
    Continuei no fone e indiretamente obriguei-o a dizer ao sujeito X que estava namorando, como se não bastasse a minha audácia impulsiva foi de tão mau gosto que fiquei até o fim da ligação. O rapaz agiu de forma natural, pedindo desculpas pela ligação inoportuna e ficou sem jeito, no momento aquele miserável sentimento de posse desapareceu e cai na real, “PUTA QUE PARIU!!” o que eu fiz? Minha auto raiva foi tanta que quase me levantei de onde estávamos e saí em disparada ao infinito mar e me afogar em lágrimas, mas resistir e fiquei ali onde eu estava, sentado e imóvel como um “2 de paus”, ele falou, eu falei, conversamos... Mas senti que o clima pesou, ficou chato... : S
    Porque o amor age dessa forma? Tão possuidor, tão avassalador, será que ele usa dos momentos difíceis pra realmente solidificar uma relação? Quando digo que esse tal de amor é um “fuzilamento de sentimentos” ninguém acredita.... Ao sairmos de lá segundo ele não estava com raiva nem tampouco chateado comigo, mas preocupado com o menino, por ele ter dito aquilo (sobre nós dois) a ele, segundo ele “não gosta de brincar com os sentimentos dos outros”. (sobre essa citação dele, explicou-me que há um bom tempo atrás o sujeito X, havia dito que gostava dele, e que queria ficar com “V”, mas eis que este informou ao sujeito X que ele era muito novo e que não rolava, mas que iria apresenta-lo a um amigo que acreditaria que iriam dar certo, ao fim não deu, e o sujeito X insistentemente disse a “V” que não parava de pensar nele, que era dele que realmente gostava e coisa e tal), por isso essa citação um tanto quanto enroscada... mas como diz o poeta, mestre e sábio William Shakespeare, em O MENESTREL:
(...) Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma (...)
(...) Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão (…)
(...) Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso (...),
(...) Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém…
Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado (...)

                                        


Com tristeza Shaymon Rizzo ... = S

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